O que são déjà vu? Explicação científica e teorias alternativas

estrelinha com luzes

Muitas vezes estamos fazendo uma tarefa e de repente sentimos que já experimentamos a mesma coisa antes. Isso é conhecido como Déjà vu, por isso queríamos entender sua imensidão, de onde vem, o que são, por que surgem e se faz mal ou não à saúde. Muitos os associam a problemas neurológicos e outros a lendas urbanas e teorias de vidas passadas.

Déjà vu é comum em todos os humanos, e é bem provável que já o tenhamos sentido. Segundo um estudo científico, elas são mais comuns em pessoas jovens e, depois dos 40 ou 50 anos, param de aparecer.

Normalmente não é um distúrbio, nem devemos nos alertar se já o sentimos. Também devemos saber que, se ficarmos obcecados, isso pode realmente se tornar um transtorno mental e precisamos de ajuda.

Quais são eles?

É um termo francês que geralmente é pronunciado como deja vu e significa "já visto". Déjà vu são supostas lembranças e sensações de já ter vivenciado algo antecipadamente. Estima-se que 70% da população atual já teve um Déjà vu em algum momento de sua vida.

É um processo mental ou um condição mental que nos faz acreditar que o que estamos fazendo agora já fizemos antes, embora na realidade seja totalmente novo para nós.

Déjà vu são como flashes muito fugazes, espontâneos e aleatórios que pode aparecer a qualquer momento. Na verdade, não há causas específicas, embora existam possíveis gatilhos que foram encontrados ao longo dos anos de pesquisa científica.

Uma representação do Déjà vu

Tipos de déjà vu

Especialistas que pesquisaram o assunto conseguiram apontar até 3 tipos diferentes de Déjà vu ou "deja vu", como é pronunciado coloquialmente. Existem 3 tipos diferentes e as 3 palavras vêm do francês:

  • déjà vécu: Em espanhol significa “já vivido” e se refere a uma situação que já vivenciamos. É o tipo de Déjà vu mais completo e o que está relacionado com o termo original.
  • Déja senti: Traduzido para o espanhol significa "já senti" e é uma sensação que nos faz acreditar e sentir que o que estamos fazendo agora, já tínhamos sentido antes. É como uma réplica de sensações, mas onde nada é lembrado.
  • Deixe-me visitar: do francês "já visitado" e remete àquela estranha sensação de nos fazer sentir que já conhecemos aquele lugar, mesmo que seja a primeira vez naquele local. É uma das menos frequentes e é a que mais se relaciona com teorias não científicas.

Explicação científica e teorias

Existe uma explicação científica para o Déjà vu, além de dezenas de teorias de universos paralelos, vidas passadas, espíritos nos alertando, etc. Vamos rever tudo o que se sabe até agora.

Teoria científica

A ciência explica que o Déjà vu acontece em nosso cérebro e é devido a uma alteração cognitiva e nos faz viver essas memórias, sensações, experiências.

Aparentemente, são uma falha ou erro em nosso circuito cerebral. Quando nos lembramos de algo do passado, o lobo temporal é ativado para que possamos sentir essas memórias. No entanto, quando temos um déjà vu, o circuito do lobo temporal entra em ação quando não deveria. É por isso que as consideramos memórias verdadeiras, embora nunca tenhamos realmente experimentado isso.

Teorias NÃO científicas

Poderíamos passar o dia inteiro escrevendo sobre isso, mas vamos resgatar apenas o mais clássico e o mais compartilhado nas redes sociais. Sempre que surge um assunto, muitos se apressam em idealizar e romantizar aquele fato, como acontece com o arco-íris e as estrelas brilhantes. O ser humano precisa dar um sentido ao qual possa se agarrar e às vezes a ciência não nos satisfaz.

  • Universo paralelo.
  • Memória de vidas passadas (reencarnação).
  • Nossos ancestrais se comunicam conosco e nos ajudam.
  • Religião e aspectos afins.
  • Nosso eu do passado nos alertando de algo.

uma mulher dormindo

Causas

Como dissemos antes, nenhuma causa específica encontrada, apenas alguns que poderiam estar relacionados ao surgimento dessas memórias fugazes.

Por exemplo, segundo especialistas, essa falha no cérebro ou curto-circuito específico pode ser decorrente de uma situação de grande estresse. Também podem ocorrer em pessoas altamente criativas e imaginativas, por isso é tão comum em jovens entre 15 e 30 anos.

Eles também têm sido associados a pessoas que são muito inteligente, mas não acontece com todo mundo, então não pode ser considerado um fator comum. Essas falhas cerebrais também são comuns em pessoas com muitos estudos e também em pessoas com grande renda econômica.

Aqueles que têm um imaginação ativa e são capazes de se lembrar de seus sonhos, eles também são mais propensos a Déjà vu, assim como aqueles com mente aberta ou ideias liberais.

A verdade é que o Déjà vu diminui com a idade e, a priori, não devemos nos preocupar se sofremos de vez em quando. Para tirar dúvidas, e no caso de as sofrer várias vezes ao ano, o melhor é fazer um check-up com um especialista.

déjà vu crônico

Sim, há quem tenha essa patologia como algo crônico, ou seja, está constantemente sentindo Déjà vu. Neste caso pode ser grave, pois o paciente pode perder a noção do tempo e não saber se o que está vivenciando é real ou não.

Algum tempo atrás, havia um jovem da Grã-Bretanha que freqüentemente sofria com eles. Esse jovem ficou isolado e não assistia mais TV, nem lia, nem nada. Depois de vários testes, os especialistas disseram que seu problema era psicológico, não neurológico.

Se esta situação nos preocupa e sentimos que a vivemos de forma muito contínua, devemos contactar um neurologista. Não acreditamos que estamos perdendo a cabeça, ou algo parecido, são apenas falhas específicas em que nosso cérebro está em curto-circuito.

Também não há necessidade de ficar obcecado, pois pode levar a um problema psicológico e terapia intensiva seria necessária para redirecionar nossos pensamentos e reeducar nossa mente, para que não caiamos em seus enganos.


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