Na sociedade atual existem muitos problemas de saúde, alguns são remediáveis, outros evitáveis e outros fatais. Uma investigação se concentrou no futuro e os resultados podem ser resumidos nesse a próxima geração terá uma expectativa de vida menor do que o atual devido a hábitos alimentares e obesidade infantil.
Na Universidade Pública de Navarra, realizaram uma investigação para destacar mais uma vez o problema dos maus hábitos alimentares dos jovens e a tendência à obesidade entre os menores membros da família.
Desconsideram a obesidade infantil e o sobrepeso como outra epidemia do século 21, o que acontece é que esta não é tão levada em conta. A OMS alerta sobre o problema há 21 anos E esta nova pesquisa deixa claro o futuro que nos espera.
Obesidade infantil tira anos da vida da próxima geração
A obesidade infantil fará com que a expectativa de vida das gerações futuras diminua em comparação com as atuais. Tanto que se fala com um certo imediatismo, ou seja, na investigação diz-se que as consequências serão sentidas a partir da próxima geração.
Em 2019, a Fundação Gasol lançou uma iniciativa para aumentar a conscientização e reduzir a obesidade infantil. Já naquela época se chamava epidemia, falavam das consequências e dos objetivos que se colocavam.
Agora, em 2021, o problema persiste. Uma em cada três crianças entre os 3 e os 8 anos (na Europa) tem excesso de peso como consequência de hábitos alimentares muito ruins e onde a atividade física é escassa. Segundo Idoia Labayen, professora e pesquisadora da Universidade de Navarra, 60% não cumprem o prazo mínimo recomendado pela OMS dedicar à atividade física diária (1 hora).
Como diz Idoia Labayen, o excesso de peso é prejudicial em qualquer idade, mas é um problema muito sério quando se trata de obesidade infantil. Isso porque, “se o sobrepeso começa cedo, as complicações derivadas da obesidade infantil aparecerão antes da idade adulta”.
Existem certos fatores que contribuem para a obesidade, ou que nosso filho tenha, e não é apenas a aparência física e o peso, mas também distúrbios endócrinos, alguns medicamentos, genética, etc.
Já existem casos de fígado gorduroso em crianças
Ao reunir todos os seus exames e diagnósticos, eles estão percebendo que já existem insuficiências hepáticas na infância. Eles chamam isso de esteatose hepática, também conhecida como fígado gorduroso. Essa doença é grave e surge do acúmulo de gordura no fígado e causa diabetes tipo 2. Esses menores têm cinco vezes mais chances de serem diabéticos ao longo da vida e também de sofrer problemas cardíacos.
Idoia Labayen conta que descobriram que as horas de atividade física nas escolas foram reduzidas e os costumes na hora de se divertir também mudaram. Ele prossegue dizendo que, em parte, essa situação se deve à renda da unidade familiar, quanto mais humilde a família, pior será a alimentação.
Acreditamos que a má nutrição desempenha um papel fundamental e que pelo menos o risco é compensado por essa parte, mas ainda é mais (socialmente) aceito comprar um doce industrial para uma criança do que duas bananas.