É assim que o cérebro processa a sensação de cansaço

homem com fadiga depois de fazer esportes

Esteja você malhando em uma academia ou andando de bicicleta ao ar livre, aquele temido momento de fadiga, quando você simplesmente não consegue superá-lo, parece o mesmo. Acontece que uma parte desse cansaço pode estar na sua cabeça. E saber exatamente onde isso ocorre no cérebro pode levar a terapias para melhorar o desempenho no futuro, de acordo com um estudo. estudo recente em Comunicações da Natureza.

Os pesquisadores recrutaram 20 participantes do estudo e pediram que eles agarrassem e apertassem repetidamente um sensor, variando seu nível de esforço de força mínima a máxima. Usando dados de ressonâncias magnéticas e modelos de computador, eles descobriram que sentimentos de fadiga parecem surgir do córtex motor, a área do cérebro responsável por controlar o movimento, de acordo com o coautor do estudo, Vikram Chib.

Como uma medida adicional para determinar como isso afeta a função cerebral, os pesquisadores ofereceram aos participantes duas opções para prosseguir. Um deles foi considerado mais "arriscado", estabelecendo a quantidade de esforço com base no lançamento de uma moeda, oferecendo a chance de nenhum esforço ou um nível predeterminado de esforço. A opção "segura" era apenas o nível padrão.

Ao introduzir a incerteza, os pesquisadores puderam ver o quanto cada participante valorizou seu esforço. Isso ofereceu uma visão sobre se as pessoas escolheriam continuar, mesmo quando fatigadas.

Como o cansaço influencia nossas decisões?

Sem surpresa, os pesquisadores descobriram que as pessoas tendem a ser mais avessas ao risco para evitar o esforço. Todos, exceto um dos participantes, escolheram a opção segura, e as varreduras indicaram que, para todos, o córtex motor foi desligado durante o processo de tomada de decisão.
Isso é consistente com estudos anteriores que indicam que, quando as pessoas ficam cansadas, a atividade do córtex motor diminui, o que pode levar ao envio menos sinais para os músculos, levando a uma redução de potência durante um sprint intenso, por exemplo.

Essas descobertas levarão a hackear o córtex motor para que bater se torne coisa do passado? Ainda não, mas também não é impossível.

Os cientistas acreditam que poderíamos usar a estimulação cerebral não invasiva para alinhar a atividade do córtex motor com as expectativas de desempenho de um indivíduo. Outra coisa que poderíamos fazer é introduzir estratégias cognitivas que possam tornar as pessoas mudam a maneira como percebem o esforço, e isso pode influenciar a atividade cortical motora e tornar os esforços menos cansativos.


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